Nota: O artigo de opinião que se segue, da autoria da Jornalista Fernanda Câncio, é colocado neste blog como forma de homenagear @s jornalistas que tiveram a coragem de abordar o caso com uma visão humanista.
E, na nossa muito humilde opinião, este artigo espelha magistralmente as artimanhas mentais que utilizamos quando confrontad@s com um crime que de tão orrendo nem a hipocrisia do "politicamente correcto" a justifica .
O texto foi retirado do blog. http://gloriafacil.blogspot.com/
maldita gi
a gi, ou gis, ou gisberta, ou gisberto ou lá o que era aquele fenómeno foi enfim desmascarada. ao fim de uma semana de julgamento ou lá o que foi, o ministério público concluiu que além de não ter havido homicídio nenhum, como a investigação já tinha provado, nem sequer houve tentativa do dito. aquela história de a pessoa em causa ter sido pontapeada, apedrejada, e de um modo geral saco de pancada durante dias, violada com paus e queimada e depois enfiada por um fosso de 15 metros abaixo onde teria vindo a morrer afogada é como é óbvio uma perversa fabricação da própria, que farta de uma vida miserável como prostituta toxicodependente seropositiva para o hiv e para o hcv e ainda por cima turberculosa, para já não falar daquele problema de ter a mania de ser mulher quando nasceu homem (coitada ou coitado, nem sabemos bem) resolveu pôr-lhe termo encenando uma cena horrível com os pobres dos miúdos, a quem já não bastava estarem entregues a instituições e não viverem com a sua família natural (que como se sabe é o melhor que há) para ainda terem de assistir a uma barbaridade daquelas e ficarem para sempre, talvez mesmo para a eternidade, traumatizados. felizmente que foram muito acarinhados e bem orientados para a vida pelos padres lá da oficina de são josé e deram com um ministério público arguto e não disponível para ser enganado, senão não se imagina o que poderia acontecer-lhes. que alívio. mas uma pessoa não pode impedir-se de pensar o que terá passado na cabeça da tal gi. já viram, dar-se àquele trabalho todo só para prejudicar os miúdos que, coitadinhos, ai, não conseguiam sair dali, de tão horrorizados e petrificados que estavam, e assistiram a tudo. é que ainda lhe deve ter doído um bocado, fazer aquilo tudo a ela própria, apesar de já estar tão doente que já nada devia fazer grande diferença. aliás ia acabar por morrer de certeza, mais tarde ou mais cedo, por isso também não interessa muito descobrir como, porquê e isso.aliás, ainda bem que tudo o que se passa no julgamento fica no segredo lá do tribunal. há coisas que ninguém quer saber. e conclusões cujas premissas e desenvolvimentos é preferível ignorar. o que importa é que tudo fique em bem e que esqueçamos esta história horrível rapidamente.
Fernanda Câncio
2 comments:
muito honrada pela escolha, mas o texto não é um artigo do dn, é um post do glória fácil. bjs.
as nossas mais sinceras desculpas f.
Acabámos de proceder à respectiva correcção, obrigada f.
jó
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