Wednesday, December 30, 2009
O EX PRESIDENTE BUSH ESTÁ DE VISITA A PORTUGAL?
2009-12-28
Portugal tem tido muita gente esquisita a governá-lo mas, com Cavaco Silva e José Sócrates, atingimos um elevado grau de desconforto. O semipresidencialismo destes dois homens produziu um regime híbrido que não executa nem deixa executar. Semi-governante e semi-presidente ao fim de quatro anos de semi-vida institucional aparecem embrulhados numa luta por afirmação confusa e desagradável de seguir. O embaraço público que foram os cumprimentos de Natal adensou a sensação de incómodo. O regime poderia funcionar se os actores se quisessem complementar. Mas estes actores, por formação e deformação, não têm valências associáveis. O voluntarismo de que os dois vão dando testemunho não chega para disfarçar as suas limitações. Com eles a circular a alta velocidade nos topos de gama à prova de bala e nos jactos executivos do Estado, o futuro de Portugal fica hipotecado ao patético despique da escolha de impropérios numa inconsequente zaragata de raquíticos. Até que alguém de fora venha pôr ordem na casa. A menos que venha alguém de dentro. Semi-governante e semi-presidente tornaram-se descartáveis e, dada a urgência, é preciso começar pelo Partido Socialista. A crise no PS com a ausência de resultados desta direcção é muito mais séria para Portugal do que o tumulto no PSD. Porque o PS governa e o PSD não. O PSD morreu. Ressuscitará ao terceiro dia para um mundo diferente. Um mundo em que homens casam com homens e mulheres com mulheres e onde se morre, ou se mata, por uma questão de vontade, requerimento ou decreto. Um mundo cheio de coisas difíceis de descrever. Coisas que precisam de muitas palavras para serem narradas e, mesmo assim, não fazem sentido. Como por exemplo a "activista-transexual-espanhola" que é alguém que frequenta o Parlamento de Portugal pela mão deste PS segundo José Sócrates. Um PSD ressuscitado vai ter que incorporar estas invenções na matriz de costumes de Sá Carneiro, inovadora à época, monástica hoje, ainda que, provavelmente, adequada para o futuro. Até lá é aos Socialistas a quem compete definir alguém para governar. Alguém que quando falar de educação não nos faça recordar a Independente. Alguém que quando discutir grandes investimentos não nos faça associar tudo ao Freeport. Alguém que definitivamente não seja relacionável com nada que tenha faces ocultas e que quando se falar de Parlamento não tenha nada a ver com as misteriosas ambiguidades de Carla Antonelli "a activista transexual espanhola" que, com Sócrates, agora deambula pelos Passos Perdidos em busca do seu "direito à felicidade". O governo não pode estar entregue a um PS imprevisível e imprevidente, menor em qualidades executivas e em ética, capturado nos seus aparelhos por operadores desalmados e oportunistas. Recuperar a majestade das construções ideológicas e políticas de Salgado Zenha, Sottomayor Cardia e Mário Soares é fundamental nesta fase da vida, ou da morte, do país. No Partido Socialista há gente seguramente preparada governar e começar a recuperar o clima de confiança e respeito pelos executivos nacionais que Sócrates e Cavaco arruinaram. Substituir Sócrates é já um dever. Na hierarquia de urgências o problema Cavaco Silva vem depois mas, também aqui, Portugal tem que ter na Presidência alguém que não possa ser nem vagamente relacionável com nada onde subsistam incógnitas. E há muitas incógnitas no BPN. Mas cada coisa a seu tempo. Primeiro o PS, depois o PR.
Friday, December 25, 2009
OS TEMPOS QUE CORREM...
18.December.2009 em 16:20 · Arquivado em geral
Hoje recebi, individualmente e enquanto deputado independente no grupo do PS, Carla Antonelli, activista transexual espanhola de visita a Portugal. Foi uma conversa muito boa sobre a necessidade de garantir a dignidade e os direitos das pessoas transexuais, desde logo na questão premente dos documentos de identificação - que demoram demasiado tempo, e com demasiada dificuldade, a dar conta da verdadeira identidade de género daquelas pessoas. Mas muitas outras questões se colocam também, explicitadas neste documento da Associação ILGA-Portugal, algumas ultrapassadas já em Espanha onde há uma Lei de Identidade de Género. O encontro, que decorreu no Bar dos Deputados, de modo a garantir ao mesmo tempo informalidade e integração plena no Parlamento (ao invés de uma sala fechada) contou, à saída, com a presença de jornalistas que têm acompanhado a sua visita a Portugal. O que queriam era sobretudo perguntar sobre agenda política e timing, nesta semana de casamento. Resposta simples, para evitar as confusões do costume: coincidência (a activista pediu o encontro durante esta sua visita); os direitos e a dignidade das pessoas são todos importantes; e o programa do PS menciona o combate à discriminação com base na identidade de género, o que certamente passará a seu tempo por iniciativas legislativas.
http://blog.miguelvaledealmeida.net
NOTA. De louvar a disponibilidade do deputado Miguel Vale de Almeida para receber informalmente Carla Antonelli.
Não deixa, no entanto, de ser lamentável que, a imposição em receber, exclusivamente, a Carla Antonelli, tenha provocado profundo mal estar, entre a comitiva espanhola, composta por outr@s activist@s espanhóis, entre as quais a responsável pela área Trans do colectivo COGAM.
Compreendo as susceptibilidades e animosidades do deputado para com as/os activistas Portugueses, que tornaram possível a vinda da Carla Antonelli e da restante comitiva a Portugal, mas dificilmente se comprenderá, que uma pessoa, com as responsabilidades politicas do deputado, Miguel Vale de Almeida, cometa uma gafe tão primária, deixando, uma péssima imagem, junto da comitiva espanhola.
Acrescente-se a este lamentavel episodio, o aproveitamento do deputado ao incluir no seu blogue, a informacao, presumo eu que a titulo puramente informal tambem, do projecto realizado pela associação ILGA-Portugal, e no qual colaboraram tambem os activistas portugueses que o deputado Miguel Vale de Almeida recusou receber, com conhecimento pleno, presumo eu de novo, que o projecto defendido pela Carla Antonelli e aprovado pelas Cortes Espanholas, difere substancialmente do projecto elaborado pela associação ILGA-Portugal.
Mas se o objectivo final for o de aproximar, o projecto da Ilga-Portugal, à lei de Identidade de Género Espanhola, de forma a que Portugal possa alargar os direitos e a dignidade das pessoas trans, pois será sempre bem vindo, independentemente, de quem receber posteriormente os louros.......
Jo Bernardo
BE avança com projecto para permitir alteração de sexo no registo civil
O Bloco de Esquerda vai avançar com uma lei da identidade de género, por forma a permitir que os transexuais possam alterar o nome e a identidade sexual no registo civil. Actualmente, a lei portuguesa é omissa sobre esta matéria - quem queira mudar aqueles dados tem de interpor uma acção judicial contra o Estado.
De acordo com o deputado do BE José Moura Soeiro, o projecto de lei deverá ser entregue no Parlamento após a discussão do Orçamento do Estado (que se prolongará até Março), e adoptará um modelo próximo do que já vigora em Espanha. A lei espanhola, aprovada em 2007, consagra a possibilidade de alteração do nome e género nos documentos de identificação, impondo como condições uma declaração pessoal, um diagnóstico médico, e um período de um ano a viver na identidade oposta ao sexo biológico. Em Espanha não é obrigatória uma cirurgia de reajuste de sexo para que a alteração possa ser concretizada, situação que o BE quer replicar.
José Moura Soeiro defende que se trata de uma pequena alteração legal - e de "custo zero" - que pode fazer uma enorme diferença. "Há um relatório da União Europeia que mostra que o grupo mais discriminado, a par da comunidade cigana, são os transexuais", sublinha o deputado, acrescentando que o mesmo documento estima que "80% dos transexuais não têm acesso ao trabalho" - "É uma forma brutal de exclusão."
Para o parlamentar do BE há muito a fazer para acabar com a discriminação, mas o "mais urgente" é a facilitação do processo no registo civil. Porque terá "implicações no quotidiano" em questões tão simples como ir ao banco ou a uma entrevista de emprego, situações em que desconformidade de género entre a aparência física e o registo oficial constituem uma barreira.
A discriminação dos transexuais foi ontem o tema de uma reunião entre o BE e Carla Antonelli, coordenadora da área de transexualidade do grupo federal de gays e lésbicas do Partido Socialista Espanhol (PSOE), que foi também recebida pelo PS (ver entrevista na última página).
Tags: Portugal
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1451450
Wednesday, December 16, 2009
O MILK derramado ou o casamento de segunda do PS
Wednesday, December 2, 2009
CARLA ANTONELLI EM LISBOA
18 a 20 de Dezembro de 2009
Carla Delgado Gómez, conhecida artisticamente como Carla Antonelli, é uma mulher transexual, actriz com participação em vários filmes e séries na televisão espanhola e activista dos direitos LGBT no país vizinho.
Foi a coordenadora da área de Transexualidade do grupo federal de gays e lésbicas do Partido Socialista Espanhol (PSOE), e a primeira transexual da Comunidade de Madrid e uma das pioneiras de toda a Espanha a solicitar a alteração dos seus documentos oficiais após a aprovação, em 1 de Março de 2007, da Lei de Identidade de Género em Espanha, uma Lei mundialmente pioneira, apenas secundada pela britânica.
Carla tornou-se num dos principais rostos da aprovação desta legislação em Espanha quando, a 26 de Abril de 2006, ameaçou entrar em greve de fome se o governo de Zapatero não fixasse uma data para fazer avançar a Lei, como tinha sido promessa eleitoral.
Uma Lei de Identidade de Género, que facilite a alteração de documentos, reenquadre os protocolos médicos para a transexualidade, que proteja e eduque contra a discriminação, tem sido reivindicada com urgência pelo movimento LGBT em Portugal, mas trata-se de um debate que encontra ainda pouca abertura institucional, apesar do debate público em torno de casos como o assassinato de Gisberta às mãos de um grupo de rapazes no Porto, em 2006, que chocou o País mas não abriu espaço a consequências legislativas.
A Constituição da República Portuguesa, no seu artigo 13º já previne a discriminação em função da orientação sexual, mas adiou-se a oportunidade de incluir a Identidade de Género. Políticos e outros interlocutores continuam a ignorar e desconhecer a realidade desta população, e a confundir frequentemente “orientação sexual” e “identidade de género”. Ainda assim, depois de outras organizações, o Partido Socialista português incluiu pela primeira vez uma menção à “Identidade de Género” no seu actual compromisso eleitoral.
Carla é a dinamizadora de um Portal de informação sobre as temáticas transexual masculina e feminina, intersexualidade e pessoas transgénero que é uma referência internacional: www.carlaantonelli.com.
Em Lisboa, de 18 a 20 de Dezembro, para o encontro Anual do Diário Digital Transexual Carla Antonelli, a sua presença contribuirá para a discussão dos Direitos das pessoas Trans em Portugal.
Contactos em Portugal, para mais informação e agenda: Jó Bernardo 917.606.865 . Sérgio Vitorino 919.414.613
http://pt.wikipedia.org/wiki/Carla_Antonelli
Carla será por fin Carla (El Pais) http://www.elpais.com/articulo/sociedad/Carla/sera/fin/Carla/elpepusoc/20070405elpepisoc_6/Tes
http://www.carlaantonelli.com/primera_pagina.htm
Friday, November 27, 2009
Thursday, November 26, 2009
Monday, November 9, 2009
Declaration of the Trans Rights Conference
Declaration of the Trans Rights Conference
28th October 2009, Malta
We, the participants of the European Trans Rights Conference, yearn for a Europe free from all discrimination1, where all people are valued equally irrespective of their gender identity and gender expression. We envision a Europe where people of all gender identities and gender expressions are fully respected and can live freely without any violations to their human rights and institutions’ interferences in their private lives, in accordance with the Yogyakarta Principles2. We want a Europe where health insurance funded adequate hormonal and surgical medical assistance is available in a non-pathologizing manner to all those trans people3 who seek it, and where no trans person is required to undergo any compulsory medical treatment (such as sterilization or gender reassignment surgeries) or a mental disorder diagnosis in order to change legal gender and/or name.....
Esta Declaração foi votada em Malta no dia 28/10/2009 por 48 votos a favor, 4 votos contra e 3 abstenções.
http://www.ilga-europe.org/europe/about_us/annual_conference/malta_2009 (anexo)
http://tgeu.org/
31st European Conference of the International Lesbian and Gay Association
13th ILGA-Europe conference
FINAL MINUTES
...............A recommendation from workshop 17 to endorse the Declaration of the Trans Rights Conference (see annex 1) and to acknowledge its significance and the work and achievements of TGEU in bringing it to this point was approved by the conference after a vote:
• For: 122
• Against: 0
• Abstentions: 16...............
http://www.ilga europe.org/europe/about_us/annual_conference/malta_2009
Friday, November 6, 2009
Friday, October 16, 2009
STOP PATOLOGIZAÇÃO TRANS 2012
TGEU has issued a statement in support of the international campaign by the Trans Depathologization Network for the removal of the Gender Identity Disorder category from the international diagnosis manuals (the DSM and the ICD).
The five demands of the STP-2012 campaign are as follows:
1.The retirement of GID from the international diagnosis manuals (their next versions DSM-V and ICD-11)
2.The retirement of sex mention in the official documents
3.The abolition of the binary normalization treatments to intersex people
4.Free access to hormonal treatments and surgery (without the psychiatric monitoring)
5.The fight against transphobia: working for education, social and labour insertion for trans people
In addition, TGEU is calling for these additional actions:
•The creation of an alternative non-pathologizing category in the ICD 11, recognizing that our gender identities are not mental health disorders while still enabling hormonal and surgical medical assistance to be provided for those trans-people who seek such assistance.
•The funding of hormonal and surgical medical assistance for trans people by national health insurance.
•The creation of processes for changing legal name and gender without compulsory treatment or any form of diagnosis.
TGEU also adds:
In 2008 the Steering Committee of TGEU already published a declaration, stating “that the stigmatization, which in part is grounded in the mistaken assumption that gender variance is prima facie a medical disorder, is discriminatory” and demanding that “[a]ny revision of the DSM and the ICD must be carried out with full compliance to the Yogyakarta Principles on the Application of International Human Rights Law in relation to Sexual Orientation and Gender Identity” (see Yogyakarta Principle 18 “Protection from Medical Abuse”).
The Steering Committee of TGEU very much welcome and support the position taken by the Council of Europe’s Commissioner for Human Rights, Thomas Hammarberg, in his Issue Paper “Human Rights and Gender Identity”:
“The first aspect in discussing health care for transgender persons is the existence of international and national medical classifications defining transsexuality as a mental disorder… Such classifications may become an obstacle to the full enjoyment of human rights by transgender people, especially when they are applied in a way to restrict the legal capacity or choice for medical treatment… Alternative classifications should be explored in close consultation with transgender persons and their organisations. From a human rights and health care perspective no mental disorder needs to be diagnosed in order to give access to treatment for a condition in need of medical care.”
Campaign Background:
The campaign “Stop Trans Pathologization: Goal 2012″ of the Trans Depathologization Network aims at initiating and monitoring actions directed against the “Gender Identity Disorder” category in international classifications of diseases, especially focusing.
The revision of the DSM IV will finish in 2012 with the publication of the new DSM V. The Network has intensified its actions, and decided to have coordinated demonstrations and other actions demanding the depathologization of trans identities in as many cities as possible around the globe always in October until the year 2012.
A joint action among French and Spanish trans groups in 2007 was the starting point of the Trans Depathologization Network. Since then they have broadened their scope and have continued organizing demonstrations against trans pathologization in every October. In 2008, already 11 European cities participated in joint actions. This year the set date for demonstrations in cities worldwide is October 17th. To date, more than 80 trans organizations and allies from more than 40 cities in Africa, the Americas, Asia and Europe have confirmed their participation or expressed their support and many more are expected to join in over the next few weeks.
Click here to download a PDF (in English) of the TGEU’s supporting statement
Thursday, October 15, 2009
Dia de Acção Internacional 17 de Outubro de 2009 - Campanha Stop Patologização Trans 2012
No próximo sábado, 17 de Outubro de 2009, vão realizar-se manifestações e outras acções em 38 cidades da Europa, América Latina, América do Norte e Ásia em apoio à campanha Stop Patologização Trans 2012, convocadas por mais de 180 organizações e redes internacionais que aderiram à Rede Internacional pela Despatologização Trans.
O Dia de Acção Internacional será igualmente assinalado em Lisboa, com o Lançamento Público da Campanha portuguesa no Largo de Camões, às 15h. A acção pública é convocada pelas organizações que subscrevem o presente comunicado.
O alvo principal desta campanha é influenciar a revisão, prevista até 2012, dos catálogos internacionais de diagnósticos (DSM-IV, da OMS, e CIE-10, da Associação Americana de Psiquiatria). que, tal como faziam há mais de 30 anos com a homossexualidade, ainda hoje mantêm a classificação da transexualidade como uma doença do foro mental, fomentando a discriminação transfóbica e a exclusão social das pessoas trans em todo o mundo, e atentando contra os Direitos Humanos de integridade corporal e livre expressão das identidades de género, direitos reconhecidos em declarações internacionais recentes como os Princípios de Yogyakarta (2007) o as recomendações do Comissário de Direitos Humanos do Conselho da Europa, Thomas Hammarberg (2009).
Não se podem chorar lágrimas de crocodilo pelo assassinato de pessoas trans, como há 3 anos, no Porto, foi o caso de Gisberta, uma mulher transexual que de alguma forma personificava todos os exemplos de vulnerabilidade social a que esta população está sujeita, e deixar tudo como está.
Num ano em que pela primeira vez, em Portugal, o partido do governo acaba de ser re-eleito com uma menção à “identidade de género” no seu programa, esta é uma campanha sobre o conjunto dos direitos que faltam às pessoas transexuais, transgénero e intersexuais, e as medidas concretas que se exigem ao poder político:
- O repensar urgente do programa de “tratamento da transexualidade”: fim da OBRIGATORIEDADE de acompanhamento psicoterapêutico e avaliação psiquiátrica. A transexualidade NÃO é uma doença mental!
- Acesso à assistência médica e tratamento hormonal e cirúrgico pelos serviços públicos de saúde às pessoas trans que o procurem.
- Inclusão da “identidade de género” no artigo 13º da Constituição da República.
- Uma Lei da Identidade de Género e educação e protecção contra a Transfobia.
- Direito a alterar o nosso nome e sexo em todos os documentos oficiais sem ter que passar por nenhuma avaliação médica, nem psicológica, ou por tratamento obrigatório ou diagnóstico.
- Concessão imediata de asilo político às pessoas trans imigradas que chegam ao nosso país fugindo de situações de violência extrema.
- Direito à mudança de nome e sexo nos documentos de identificação sem tratamento obrigatório ou diagnóstico, ou qualquer avaliação médica ou judicial.
- Fim do parecer obrigatório da Ordem dos Médicos sobre os processos de transexuais.
- Fim das operações a recém-nascidxs intersexo.
- Fim da esterilização obrigatória de transexuais masculinos.
- Combate às dificuldades e discriminação no acesso ao mercado laboral pelas pessoas transexuais e transgéneros.
- Condições dignas de saúde e segurança para trabalhadorxs sexuais e o fim do assédio policial a que estão sujeitxs, bem como do tráfico sexual.
CALEIDOSCÓPIO LGBT
GAT - GRUPO PORTUGUÊS DE ACTIVISTAS SOBRE TRATAMENTOSDE VIH/SIDA PEDRO SANTOS
MÉDICOS PELA ESCOLHA
não te prives
PANTERAS ROSA - FRENTE DE COMBATE À LESBIGAYTRANSFOBIA
PORTUGALGAY.PT
UMAR - UNIÃO MULHERES ALTERNATIVA E RESPOSTA
Dia 17 de Outubro, MOBILIZAÇÃO SIMULTÂNEA EM 38 CIDADES, entre as quais: Ankara (Turquia), Barcelona (Estado Espanhol), Berlim (Alemanha), Bilbao (Estado Espanhol), Bogotá (Colómbia), Bruxelas (Bélgica), Buenos Aires (Argentina), Campinas (Brasil), Caracas (Venezuela), Ciudad de Mexico (México), Corunha (Estado Espanhol), Donosti (Estado Espanhol), Gasteiz (País Basco), Granada (Estado Espanhol), Las Palmas (Estado Espanhol), Lille (França), Lisboa (Portugal), Londres (Reino Unido), Madrid (Estado Espanhol), Montreal (Canadá), Paris (França), Quito (Equador), São Francisco (EUA), Santiago de Cali (Colômbia), Santiago do Chile (Chile), Santiago de Compostela (Estado Espanhol), Valência (Estado Espanhol), Zaragoza (Estado Espanhol).
Sunday, October 4, 2009
Fórum Sexo, Género e Saúde XXI - 19 a 21 de Novembro 2009
Temos já confirmadas as presenças dos Drs. Yvette Calderon e Jason Leider do Jacobi Medical Center do Bronx em Nova Iorque, que irão apresentar resultados do seu estudo sobre implementação de um programa eficaz de teste para o VIH numa zona problemática; do Dr. Alex Carballo-Diéguez do HIV Center for Clinical and Behavioral Studies e da Columbia University, que irá falar sobre novas metodologias de prevenção do VIH; do Dr. Udi Davidovish do Amsterdam Health Service, que irá falar sobre projectos baseados na Internet para prevenção de infecções sexualmente transmissíveis; da Dra. Isabel Leal do Instituto Superior de Psicologia Aplicada que irá falar sobre saúde sexo e género; e do Dr. Pedro Nobre presidente da Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica; o Dr. António Pacheco Palha, o Dr. Allen Gomes e o Dr. Nuno Monteiro Pereira, todos abordando diferentes questões da Sexologia Clínica; a Dra. Teresa Bombas, que falará sobre o seu projecto de investigação na área da contracepção; entre outros.http://www.sentidosesensacoes.pt/
Tuesday, September 29, 2009
EXISTRANS, Paris, 10 octobre 2009
Dans le projet de rapport du 3 avril 2009, la Haute Autorité de Santé propose une structure d offre de soins qui préconise le « recueil des données en vue dela tenue d un registre national ». Cette pratique évolue vers une logique de fichage qui nous est intolérable. Dans ce même projet de rapport, la HAS propose des équipes de référence multidisciplinaires ainsi qu un réseau de soins national. Nous nous inquiétons fortement de la mise en place d une telle structure et du pouvoir laissé aux psychiatres dans l admission des personnesTrans et intersexué.e.s dans un protocole de soin qui va à l'encontre de l'article R4127-6 du code de la santé publique qui garantit à chacunE le libre choix du médecin. Nous demandons à ce que le rapport entre le médecin et l'usagerE de soin change, afin que l'usagerE de soin soit acteur.trice de son propre parcours. Nous dénonçons aussi les demandes arbitraires de triple-expertises par les tribunaux pour les changements d état-civil. Humiliantes et traumatisantes ces expertises sont souvent vécues comme des viols physiques et psychiques. Nous réclamons de la même manière l obtention simplifiée du changement d état-civil sans stérilisation forcée.
La santé des personnes Trans n'est jamais prise en compte : nous exigeons des études épidémiologiques en particulier sur la prévalence du VIH-Sida, ainsi que des campagnes de prévention ciblées.
Par ailleurs parce que beaucoup de Trans sont travailleur.se.s du sexe et que l'arsenal répressif mis en place par la Loi sur la Sécurité Intérieure remet en cause leur sécurité et leur accès à la prévention, nous exigeons l'abrogation de cette loi.
Les urgences liées aux droits des personnes Trans cette année ne doivent pas faire oublier la nécessité de faire connaître et de lutter contre les problématiques des intersexué.e.s, qui peuvent rejoindre celles des Trans mais qui peuvent aussi être spécifiques. La puissance normalisatrice des médecins sur la vie des intersexué.e.s doit être reconnue et combattue. Notamment les opérations d assignation qui sont fortement encouragées à la naissance par les médecins bien que n'étant pas nécessaires à la survie de l'enfant. Les intersexué.e.s et leurs familles doivent être déculpabilisé.e.s, par exemple par le biais d un travail d information auprès du corps médical et du grand public.
Lutter contre ces inégalités c'est également lutter contre les discriminations, la précarisation et les violences à l'encontre des personnes Trans ,intersexué.e.s et des travailleur.se.s du sexe.
Pour toutes ces raisons et pour interpeller directement le Ministère de la Santé, les personnes Trans , intersexué.e.s et celles et ceux qui les soutiennent vous invitent à les rejoindre pour la marche de l'Existrans qui auralieu à Paris, le 10 octobre 2009 à 14 h.
Nous exigeons :
Tuesday, September 22, 2009
Mudança de sexo em debate no Porto
Depois dos Testamentos de Vontade, a Associação Direito e Medicina vem ao Clube Literário do Porto debater um outro assunto não menos importante: a mudança de sexo. Os temas em cima da mesa serão:
* Determinação genética do sexo;
* Conceitos de sexo: cromossómico, genital, hormonal, somático e psicológico;
* Implicações éticas e jurídicas das mudanças de sexo;
* Implicações psiquiátricas das perturbações de identidade de género e da mudança de sexo.
O painel de oradores será composto pelo Prof. Dr. Alberto Barros (Geneticista) que iniciará com uma intervenção sobre determinação genética do sexo, seguir-se-á o Dr. Pedro Pinto Monteiro (Advogado) que falará sobre os aspectos jurídicos da mudança de sexo e o Dr. Manuel Esteves (Psiquiatra) que abordará os aspectos psiquiátricos da mudança de sexo. O debate será moderado pelo Dr. Miguel Leão.
Clube Literário do Porto
Saturday, September 19, 2009
Monday, September 14, 2009
Bilhetes à venda a partir do dia 2 de Setembro
Horário das Bilheteiras
Todos os programas são para maiores de 18 anos
Bilhetes
Friday, September 11, 2009
Wednesday, September 9, 2009
5ª Fiesta Forera Diario Digital Carla Antonnelli - Lisboa - PORTUGAL
Diario Digital Transexual
Lisboa
18 - 20 Diciembre
Viernes Día 18
Llegada de los invitados
Recogida de los invitados en el aeropuerto de Lisboa http://www.ana.pt/portal/page/portal/ANA/AEROPORTO_LISBOA
Traslado al Hostal Londres http://www.pensaolondres.com.pt
Check in en el Hostal
Noche libre para salir
Sábado Día 19
Mañana - Desayuno y paseo a pié por el centro de Lisboa
14 h - Paseo turístico por la ciudad en Eléctrico tradicional (tranvía)
http://www.carristur.pt/turismo/pt/1/3
20 h - Cena Forera en el Restaurante “Trivial”
http://www.lifecooler.com/portugal/restaurantes/RestauranteOTrivial
24 h - Encuentro con la prensa, con responsables institucionales y con el público en general en la Discoteca “Bric-A-Bar” http://bricabardisco.com/
Domingo Día 20
Mañana - Programa libre
Sugestiones: http://www.qtour.pt http://www.guiadacidade.pt/portugal/index.php
12h - Salida del Hostal
Traslado al aeropuerto
ILGA-Europa Annual Conference 29 Oct - 1 Nov
Tuesday, September 8, 2009
The transgender rights deficit
Thomas Hammarberg
guardian.co.uk, Saturday 5 September 2009 09.00 BST Article history
The human rights situation of transgender persons has long been ignored and neglected, although the problems they face are serious and often specific to this group alone. Transgender people experience a high degree of discrimination, intolerance and outright violence. Their basic human rights are often violated, including the right to life, the right to physical integrity and the right to health.
During my official visits to the 47 member States of the Council of Europe, I have been struck by the lack of knowledge about the human rights issues at stake for transgender persons, even among political decision-makers.
In a number of countries, the problem starts at the level of official recognition. Transgender people who no longer identify with their birth gender – as highlighted in last night's Channel 4 documentary, The Boy Who Was Born a Girl – and who seek changes to their birth certificates, passports and other documents, often encounter difficulties. This in turn leads to a number of very concrete problems in daily life when showing one's ID – in the bank or the post office, when using a credit card, or crossing borders.
Regrettably, in a large part of Europe official records can be changed only upon proof that the transgender person has been sterilised or declared infertile, or has undergone other medical procedures, such as gender reassignment surgery or hormone treatment. The individual's sincere affirmation of their gender identity is not seen as sufficient, and the suitability of the medical procedures for the person in question is not considered.
Additionally, many countries require that a married person divorces before his or her new gender can be recognised, even though the couple itself does not want to divorce. This may have an impact on children of the marriage, as, in several countries, the parent who has undergone the gender change will lose custody rights.
Even access to ordinary healthcare is a problem for transgender people. The lack of trained staff familiar with the specific healthcare needs of transgender people – or simply prejudice towards transgender them – render them vulnerable to unpredictable and sometimes hostile reactions.
Pension rights are also threatened. In the United Kingdom, male to female transgender people have been struggling to get their gender status accepted for the purpose of pension benefits. In spite of overwhelming legal arguments they have so far been denied the pension rights that other women in the country (who were born female) enjoy without question.
These are only few of the obstacles transgender people face in day-to-day life. Other serious problems are harassment and discrimination at work, stigmatisation, a high rate of unemployment and difficulties accessing the job market.
On the positive side, some of the problems have been acknowledged and "good practice" is increasing. For instance, some constitutional courts acknowledged that national laws violate the human rights of transgender people. In the United Kingdom the Gender Recognition Bill can, to a large extent, and excepting the divorce requirement, be considered an example of good practice. It was drafted with the participation of transgender people and avoided violations of rights like forced sterilisation, medical treatment conditions, or excessive bureaucracy.
In the field of employment, some trade unions, such as the Dutch ABVAKABO and the UK trade union Unison, have developed guidelines for employers on protecting transgender people at work. Moreover, the UK Public Sector Gender Equality Duty requires that all public authorities in the UK eliminate unlawful discrimination and harassment on the grounds of sex and that they promote equality of opportunity between women and men "including transsexuals of both genders".
In the UK, Germany and the Netherlands there are support groups for children, teenagers and their parents who have questions around gender identity. Their work is crucial. However, there are not enough of these services available and the public funding for those that do exist is scarce: most are under constant threat of closure.
A few local school and university boards across Europe have acknowledged the need to address the high instances of bullying and exclusion experienced by transgender youth. For example, the UK Government Department for Children, Schools and Families is working with the major transgender support groups in the UK to produce guidance for schools on transphobic bullying.
All these good examples show that mindsets are changing. But more is still needed. European countries should speed up efforts to stamp out transphobia and ensure that transgender persons are no longer discriminated against in any field. For this, they should share examples of best practice and engage in educational campaigns promoting respect and mutual understanding. The information deficit on the specific problems of transgender people and the bullying and ridiculing they are subject to also need to be addressed.
Thomas Hammarberg is the Council of Europe's Commissioner for Human Rights
Sunday, August 9, 2009
Tuesday, August 4, 2009
“Transgender persons should have their human rights fully respected” says Commissioner Hammarberg
“Transgender persons should have their human rights fully respected” says Commissioner Hammarberg
Strasbourg, 29.07.2009 - “Council of Europe member states should do more to stop transphobia and discrimination against transgender people.The situation of transgender persons has long been ignored and neglected, although the problems they face are very real and often specific to this group alone. They experience a high degree of discrimination and intolerance in all fields of life, as well as outright violence. Transgender persons have been the victims of brutal hate crimes, including murder, in some European countries” said the Council of Europe’s Commissioner for Human Rights, Thomas Hammarberg, publishing today an expert
The Issue Paper makes the point that agreed international human rights standards, such as the right to life, physical integrity and the right to health care, apply equally to all people, including transgender persons. Likewise, they have the right to be protected against discrimination on the labour market.
The Commissioner's document also describes positive steps which have been taken in some countries in order to protect the rights of transgender people. However, transphobia as well as genuine ignorance in this area are widespread. The Issue Paper recommends that Member states of the Council of Europe take further action to prevent discrimination, including through training of health personnel. The Issue Paper also maintains that it should not be necessary to undergo sterilisation or other medical treatment as a compulsory requirement for a person's gender identity to be recognised.
The Issue Paper on ‘’Human rights and gender identity’’ is launched on 29 July 2009 at 13.30 in Copenhagen during the World Outgames 2nd International Conference on LGBT Human Rights. The Commissioner will be the key note speaker during the final plenary session which starts at 15.30.
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