Gisberta/assassinato:
Quatro anos depois protecção legal "continua inexistente"
- Panteras Rosa Lisboa, 26 fev (Lusa)
- Quatro anos depois do assassinato da transsexual Gisberta Salce Júnior está "tudo na mesma" e a protecção legal "continua inexistente", denuncia a associação Panteras Rosa. Lusa 6:48 Sexta-feira, 26 de Fev de 2010
Lisboa, 26 fev (Lusa) - Quatro anos depois do assassinato da transsexual Gisberta Salce Júnior está "tudo na mesma" e a protecção legal "continua inexistente", denuncia a associação Panteras Rosa.Em comunicado, as Panteras Rosa-Frente de Combate à Lesbigaytransfobia referem que "um ano depois" do crime "praticamente nenhuma intervenção teve lugar, e nada de concreto se alterou". E reivindicam "a inclusão da proibição de discriminação em função da identidade de género no artigo 13.º" da Constituição, "uma Lei de Identidade de Género que permita às pessoas trans alterar os seus documentos de acordo com o género assumido" e "a retirada da transexualidade da lista de doenças mentais sem perda do direito à comparticipação estatal e aos tratamentos no sistema nacional de saúde".Se aquelas alterações não forem feitas, alertam, "o país pode acertar os relógios e continuar a contar os dias até à próxima Gisberta, talvez menos mediática mas nem por isso menos certa, como comprovou o assassinato, e posterior abandono num contentor de lixo, dois anos depois, de uma outra mulher transexual, Luna, desta vez em Lisboa, um caso ainda hoje por solucionar".--Também saiu em:
SIC-N: http://sic.sapo.pt/online/noticias/ultimas/2010/02/26/gisbertaassassinato-quatro-anos-depois-proteccao-legal-continua-inexistente-panteras-rosa.htm
Lisboa, 26 fev (Lusa) - Quatro anos depois do assassinato da transsexual Gisberta Salce Júnior está "tudo na mesma" e a protecção legal "continua inexistente", denuncia a associação Panteras Rosa.Em comunicado, as Panteras Rosa-Frente de Combate à Lesbigaytransfobia referem que "um ano depois" do crime "praticamente nenhuma intervenção teve lugar, e nada de concreto se alterou". E reivindicam "a inclusão da proibição de discriminação em função da identidade de género no artigo 13.º" da Constituição, "uma Lei de Identidade de Género que permita às pessoas trans alterar os seus documentos de acordo com o género assumido" e "a retirada da transexualidade da lista de doenças mentais sem perda do direito à comparticipação estatal e aos tratamentos no sistema nacional de saúde".Se aquelas alterações não forem feitas, alertam, "o país pode acertar os relógios e continuar a contar os dias até à próxima Gisberta, talvez menos mediática mas nem por isso menos certa, como comprovou o assassinato, e posterior abandono num contentor de lixo, dois anos depois, de uma outra mulher transexual, Luna, desta vez em Lisboa, um caso ainda hoje por solucionar".--Também saiu em:
SIC-N: http://sic.sapo.pt/online/noticias/ultimas/2010/02/26/gisbertaassassinato-quatro-anos-depois-proteccao-legal-continua-inexistente-panteras-rosa.htm
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